Wilson Montevechi Psicólogo em Campinas-SP

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O que é e como desenvolver o amor-próprio? 4 dicas!

Desenvolver o amor-próprio é uma das maiores dificuldades do ser humano.

Afinal, como cultivar o amor por si mesmo em uma cultura que valoriza corpos perfeitos, personalidades workaholics (pessoas que não conseguem se desligar do trabalho) e mentes brilhantes?

E, os que possuem baixa autoestima, fruto de uma criação rígida, de relacionamentos tóxicos, traumas, culpabilização, entre outras experiências negativas?

Como construir o amor-próprio em meio a tantos desafios?

De fato, não é uma tarefa nada fácil.

No entanto, neste artigo, você vai aprender que é possível desenvolver o autoamor mesmo diante de limitações pessoais.

Mesmo porque, já adiantamos que o amor-próprio se relaciona com a aceitação de sua personalidade e a prática do autocuidado.

Mas, antes, é preciso entender o que de fato significa amor-próprio, pois não são poucos os que confundem o conceito com egoísmo e até com autoestima.

O que é o amor-próprio?

De modo geral, amor-próprio se relaciona com o apreço que o indivíduo tem por si mesmo.

É a aceitação de suas qualidades, defeitos, limitações, potencialidades, conquistas e fracassos.

É uma admiração pelo próprio eu que independe de raça, gênero, aparência, situação econômica ou qualquer outro fator.

Mas, para além disso, o amor-próprio está intimamente ligado ao cuidado.

Quando uma pessoa se ama ela se cuida!

Cuida do seu corpo, da sua mente e das suas relações.

Ela conhece o seu valor, a sua importância para o mundo, sabendo exatamente como colocar os limites necessários.

Uma pessoa que se ama se prioriza!

É um sentimento indispensável para o sucesso nas relações interpessoais.

Qual a importância do amor-próprio?

Pela falta de informação, algumas pessoas podem confundir amor-próprio com egoísmo.

O fato de se priorizar e cuidar de si mesmo não significa que o indivíduo está alheio às necessidades do outro.

Muito pelo contrário! É justamente pela capacidade de se amar, que torna-se possível destinar apreço, respeito, admiração e cuidado ao outro.

A falta de autoamor gera inseguranças, ciúmes, baixa autoestima, desconfianças e diversos outros sentimentos desagradáveis que prejudicam as relações interpessoais.

Não é à toa que o segundo maior mandamento bíblico é:

Ame ao próximo como a ti mesmo”.

Ou seja, para amar o outro é necessário, primeiramente, se amar.

Por isso, desenvolver o amor-próprio é fundamental para ter relações saudáveis!

Mas, não só isso!

O amor-próprio também é a chave para o sucesso na vida, é o pilar para a realização pessoal e conquistas no âmbito profissional, acadêmico e familiar.

Se um indivíduo não confia na própria capacidade, como esperar que ele conseguirá se esforçar para alcançar um cargo profissional almejado?

Quem não reconhece as qualidades pessoais, como será um bom parceiro?

Essas são apenas algumas reflexões que mostram a tamanha importância de se desenvolver o amor-próprio e como ele pode influenciar em outras áreas de sua vida.

O que causa a falta de amor-próprio?

A falta de amor-próprio pode ser causada por inúmeros fatores, desde uma criação rígida, inflexível, com críticas e depreciações até uma demissão do emprego, por exemplo.

Como o amor-próprio se relaciona com o cuidado, admiração e aceitação que o indivíduo tem por si, qualquer fator externo pode interferir no autoamor.

Uma pessoa que teve suas emoções negligenciadas na infância, pode se tornar um adulto que acredita merecer só o pior.

Um funcionário que perdeu o seu emprego dos sonhos, pode desenvolver pensamentos de incapacidade, não acreditando mais em seu potencial.

Alguém que está em uma relação amorosa tóxica e abusiva, tende a nutrir sentimentos de inferioridade e autoestima baixa.

Sendo assim, diversas experiências e vivências podem acabar com o amor-próprio.

O que deve ser feito é identificar o que está roubando o autoamor e realizar as mudanças necessárias.

Qual a diferença entre amor-próprio e autoestima?

Apesar de muitos utilizarem o amor-próprio e a autoestima como sinônimos, essas duas palavras se diferem no conceito e na prática.

A autoestima diz respeito a uma avaliação, positiva ou negativa, que o indivíduo tem de si.

É por isso que se costuma falar em “autoestima baixa ou alta”, pois se relaciona com a percepção de valor que a pessoa tem sobre sua imagem e comportamento.

Já o amor-próprio reúne um conjunto de ações, pensamentos e sentimentos sobre o eu.

Envolve respeito, carinho, cuidado, admiração, aceitação e apreço.

Porém, embora diferentes, os dois conceitos caminham de mãos dadas.

À medida que uma pessoa exercita o amor-próprio, cuidando de seu emocional e corpo, por exemplo, sua autoestima, isto é, sua percepção de valor sobre si mesma, aumenta significativamente.

Agora, você pode estar se perguntando como desenvolver o amor-próprio? Bom, então vejamos!

Como desenvolver o amor-próprio?

Primeiro, é importante deixar claro que o amor-próprio não surge da noite para o dia!

Como você viu anteriormente, esse é um conceito que envolve um conjunto de práticas como:

  • Cuidado;
  • Respeito;
  • E, admiração.

No entanto, com os estímulos corretos,  podemos dizer sim que é uma qualidade que pode ser desenvolvida.

E, para isso, algumas dicas simples podem acabar fazendo toda diferença, como:

1.   Procure se conhecer melhor

O autoconhecimento é a fonte principal para se chegar ao amor-próprio.

Lembre-se de que para o autoamor é necessário aceitação.

E, como você vai se aceitar se nem mesmo conhece suas fortalezas e fraquezas?

Por isso, olhe para dentro de si e descubra suas qualidades e defeitos, veja o que você sabe fazer e aquilo que tem dificuldades.

Só não se cobre muito, pois ninguém nesta vida é perfeito!

2.   Elimine o que te faz mal

Por mais doloroso que seja, algumas relações precisam ser cortadas.

Sabe aquela pessoa que te humilha, te critica ou faz depreciações mascaradas de elogios? Corte a relação com ela.

Independente do grau de parentesco ou de quem seja, você é quem deve colocar o limite e dizer “não”.

Mas, sabemos que nem sempre é possível se distanciar de certas pessoas.

Nestes casos, fale somente o necessário e entenda que pessoas feridas ferem as outras!

3.   Cuide mais de você

Entenda que há coisas que somente você poderá fazer por si mesmo.

Fazer terapia, cuidar da alimentação, praticar exercícios físicos e ir ao médico regularmente são tarefas que não podem ser terceirizadas.

Se você é uma pessoa que ama cuidar dos outros, volte esse cuidado para dentro de si também.

Você merece essa atenção!

4.   Tenha paciência com você

Toda mudança ocorre dentro de um processo.

Tenha paciência para viver esse processo e colocar em prática as devidas mudanças de atitudes e comportamentos.

Se um dia você não conseguir dizer “não” e muito menos colocar o devido limite, não se culpe por isso e nem se sinta um fracassado.

Um passo importante que você já deu foi o de reconhecer que precisa limitar.

Conclusão!

Existem muitas outras coisas que você pode fazer para desenvolver o amor-próprio, mas, ainda que quiséssemos, seria impossível listar tudo dentro de um artigo.

Por isso, fornecemos essas 4 dicas que são indispensáveis para o desenvolvimento do autoamor.

Colocando-as em prática você já terá um grande avanço.

Para complementar esse assunto, veja esse outro texto onde tratamos da autocompaixão, que, também, é um outro sentimento importante para o desenvolvimento do amor-próprio.

Se conheça, se respeite, se admire e, principalmente, se aceite.

Como já dizia Carl Rogers:

Quando me aceito como sou, posso então mudar”.

Obrigado por ler até aqui!

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Wilson Montevechi

Wilson Montevechi

Sou Psicólogo, Professor de Filosofia e Mestre em Educação! Utilizo a abordagem Fenomenológica –Existencial afim de oferece um diálogo profundo entre a Psicologia e a Filosofia, proporcionando uma maior conhecimento do Ser Humano em seus aspectos racionais e emocionais.

Wilson Montevechi

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Sou Psicólogo, Professor de Filosofia e Mestre em Educação! Utilizo a abordagem Fenomenológica –Existencial afim de oferece um diálogo profundo entre a Psicologia e a Filosofia, proporcionando um maior conhecimento do Ser Humano em seus aspectos racionais e emocionais.

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